Gestão em enfermagem
A importância e a centralidade do tempo e da “temporalidade” para as culturas modernas foram identificadas na alvorada da história da sociologia.
Enquanto Marx explicava a relação do trabalho com o tempo, sob o capitalismo, Weber via a história do capitalismo moderno como sendo a história do racionalismo e da racionalização, referindo-se esta à organização das pessoas e dos objetos no espaço e no tempo.
No capitalismo industrial essa racionalização é clara na estruturação espaço/tempo dos postos de trabalho. A contribuição de Taylor foi analítica, sendo que ele fragmentou as tarefas produtivas em componentes, contribuindo para aumentos de poupança de tempo na produtividade, uma vez que os trabalhadores se concentravam apenas numa parte do processo produtivo e não no seu todo.
A possibilidade do cálculo dos fins e dos meios proporciona uma racionalização formal nas organizações modernas, da qual o cálculo do tempo e do custo económico a ele associado representa apenas uma parte.
Com figuras como Henry
Ford e Taylor.
A contribuição de Ford foi complementar à de Taylor, sendo que Ford concebeu a linha de montagem sobre a qual a produção Taylorizada seria alcançada.
Juntos tornaram possível a racionalização do processo de trabalho industrial e a implementação de alvos produtivos mais elevados, com base no aumento da rapidez do trabalho. Os trabalhadores numa linha de montagem automatizada tinham de produzir à velocidade da própria linha de montagem, os intervalos era institucionalizados e os trabalhadores estavam sujeitos a regimes de gestão e a sistemas de regras que ditavam como e quando poderiam começar e terminar o trabalho.
Isto levou à rotinização da vida do trabalhador enquanto indivíduo. O trabalho iniciava todas as manhãs quando a sirene tocava da fábrica, e os trabalhadores picavam quando entravam e quando saiam, de modo a confirmarem as suas horas de