A escola desde de a antiguidade era a extensão da formação do aristocrata: do guerreiro , do atleta, do senhor das terras, exclusivas instituição das camadas aristocráticas denominantes centrada numa pedagogia autoritária, construida sobre uma espécie de organização da punição, do castigo como fundamento do aprender e do educar que era reflexo da sociedade autoritária, aristocrata e escravista e lhe dava o suporte ideal. A gestão democrática e participativa somente poderia se efetivar numa sociedade onde todos fossem iguais.A partir da crise da sociedade escravista antiga, já no mundo medieval surge uma nova forma de entender a sociedade e delimitar a s relações de produção e as relações institucionais. O poder da igreja quase onipotente mantém a escola voltada a qualificação dos nobres, dos clérigos, dos cavaleiros, formadoras de serviçais e geradora de qualificação muito restrita pelo privilégio do sangue, da posse de terras ou supremacia religiosa. A idade moderna a partir do século XVI revela a construção de um novo ideário ético, político, jurídico e institucional, anunciando como valores fundamentais a igualdade a liberdade, a prosperidade, a fraternidade, a razão como soberana capaz de iluminar o mundo. A união da igreja ne da escola exercida nos colégios jesuítas transplantou de portugal para colônia uma educação decarácter livresco, aristocrático e antimodernista.A educação para a obediência para a disciplina que prioriza a memorização dos fatos e produz pessoas obedientes e resignadas, sem originalidade pessoal, são heranças do modelo pedagógico jesuíta, que se voltava para a qualificação das camadas denominantes dos colonizadores e coloniais, dessa escola deriva nossa cultura do cultivo da obediência e da aceitação, controladora da natureza humana que ainda não foi