A administração pública no Brasil tem seu início de trajetória marcada ainda no período colonial, onde foram criadas as capitanias hereditárias. Esse período é marcado pela centralização do poder, a morosidade administrativa e formalismo. Ainda chamado de período patrimonialista esta fase tem marco principal em 1808 com a vinda da família real ao Brasil até o início da república, onde foi denominado de estado nacional. O sistema administrativo não suportando mais o modelo, a partir de 1920 inicia o processo de transição para um modelo burocrático, neste o cenário nacional passa por profundas transformações, onde se destaca a passagem de um país mais agrário para industrial e a crise internacional de 1029 acaba por atingir a economia nacional baseada na exportação de café. O regime da administração burocrática se fortaleceu a partir do governo Vargas que promoveu profundas mudanças no aparelho administrativo do estado, objetivando criar meios de estabilizar a economia após a crise internacional, fomentar o desenvolvimento da indústria nacional e racionalizar os processos administrativos do estado. Atualmente convivemos com um modelo mais gerencial para administração pública, modelo este que teve como fase inicial o início da década de 90 com um fortalecimento no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O modelo gerencial o estado assume um papel menos executor ou prestador direto de serviços mantendo-se, entretanto, no papel de regulador e provedor destes. Quando tratamos da gestão no setor público, o administrador nessa área se depara sempre com grandes desafios, estes impostos pelas grandes demandas econômicas do país e da população que aguarda soluções para seus legítimos anseios sociais. Para fazer frente às demandas durante um longo período pode-se observar um grande esforço em melhor a eficiência da gestão do setor público no Brasil. A passagem por diversos modelos administrativos demonstra que essas mudanças buscam sempre