Gestão do conhecimento
O novo milênio é caracterizado por profundas e rápidas transformações que trazem novos conceitos de gestão para as organizações. O processo acelerado destas mudanças, aliado à competitividade, tem exigido das empresas uma nova postura centrada no conhecimento. Assim, a substituição do capital pelo conhecimento acabou gerando um acréscimo na importância das pessoas, que são as detentoras do conhecimento e conseqüentemente a fonte de vantagem competitiva para o sucesso empresarial.
Hoje o conhecimento não pode mais estar restrito a círculos acadêmicos e culturais: ele precisa estar nas atividades empresariais e comerciais. Existe uma ordem econômica: independentemente dos resultados futuros da economia da Internet, ela alterará o mundo dos negócios e a máquina nunca será mais poderosa e valiosa do que o homem. Essas mudanças no plano econômico têm muitos reflexos na sociedade: as pessoas terão de ser mais criativas, participativas, envolvidas e determinantes de seu futuro.
A maioria das empresas atuantes no cenário econômico globalizado já avaliou que não se pode dar ao luxo de negligenciar a gestão do seu conhecimento interno. Isso implica não apenas em contratar pessoas com reconhecidos talentos em suas áreas de atuação e retê-las, mas fazer com que apliquem e compartilhem seus conhecimentos, além de propiciar um clima organizacional na realização de atuações, reciclagens, treinamentos específicos e capacitações que seja natural. As formas de trabalho em equipe são as que melhor viabilizam esta realidade, pois permitem a troca de experiências e informações, no qual o conhecimento passa do plano individual para o coletivo ao ser compartilhado por todos do grupo.
Discutir sobre conhecimento não é algo novo, pois ao longo da história da humanidade verificamos que mesmo nas épocas mais remotas os homens se interessaram pelo conhecimento e aqueles que o possuíam se destacavam dos demais, e diante de uma ferramenta tão poderosa, muitos alcançaram