Gestão do conhecimento
Na visão de NONAKA & TAKEUCHI, o conhecimento tácito e o conhecimento explícito não são entidades totalmente separadas, e sim mutuamente complementares. Interage um com o outro e realizam trocas nas atividades criativas dos seres humanos (7). O conhecimento explícito, esse está formalizado em diferentes meios (livros, manuais de sistemas, repositórios de dados), podendo ser transmitido na linguagem formal e sistemática. Por seu turno, o conhecimento tácito é aquele que adquirimos durante a experiência de vida, da educação, do aprendizado. A criação de conhecimento organizacional resulta da conversão de conhecimento tácito em conhecimento explícito, em um processo “espiralado” envolvendo tanto a dimensão epistemológica (distinção entre conhecimento tácito e o explicito) quanto à dimensão ontológica (níveis das entidades criadoras do conhecimento, indivíduos, grupo, organizacional e interorganizacional). As conversões do conhecimento entre esses dois formatos constituem a essência da abordagem teórica da criação do conhecimento criada por NONAKA & TAKEUCHI e a principal finalidade do modelo de ambiente tecnológico aqui proposto. NONAKA & TAKEUCHI afirmam que, para a dimensão ontológica (níveis de entidades criadora do conhecimento), em sentido rígido, o conhecimento é criado apenas pelos indivíduos. Uma organização não pode criar conhecimento sem os indivíduos. A organização apóia os indivíduos criativos ou propicia contextos para que criem o conhecimento. A criação do conhecimento organizacional, dessa forma, deve ser compreendida como um processo que amplifica “organizacionalmente” o conhecimento criado pelos indivíduos e o cristaliza como parte da rede de conhecimentos da organização. Esse processo tem lugar dentro da “comunidade de interação” em expansão, que cruza os níveis e os limites intra e interorganizacionais (18). Na dimensão epistemológica, os autores, recorreram à distinção de