Gestão do conhecimento
1- INTRODUÇÃO NAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS, AS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS, TANTO PRIVADAS COMO PÚBLICAS, DE FORMA CRESCENTE PASSARAM A SE CONSCIENTIZAR DA IMPORTÂNCIA DA REVISÃO DOS SEUS MODELOS DE GESTÃO: NO CASO DAS EMPRESAS PRIVADAS, A MOTIVAÇÃO ERA A SUA SOBREVIVÊNCIA E COMPETITIVIDADE NO MERCADO; NO CASO DAS EMPRESAS PÚBLICAS, TAL MOTIVAÇÃO ERA A SUA CAPACIDADE DE CUMPRIR SUA MISSÃO, OU SEJA, ATENDER COM QUALIDADE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERESSE DA SOCIEDADE.
AO MESMO TEMPO, FOCANDO A REALIDADE EMPRESARIAL BRASILEIRA, CONSTATA-SE QUE AS ORGANIZAÇÕES NACIONAIS, TANTO PÚBLICAS COMO PRIVADAS, JÁ DESENVOLVEM ESFORÇOS NO SENTIDO DE RECUPERAR O TEMPO PERDIDO (DE PELO MENOS DUAS DÉCADAS) QUE LEVOU A UM ATRASO EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO MUNDIAL. NO ENTANTO, SE HÁ POUCAS EMPRESAS BRASILEIRAS CONSIDERADAS DE "CLASSE MUNDIAL", JÁ É POSSÍVEL AVALIAR A PARTIR DESTAS A APLICABILIDADE DAS NOVAS PRÁTICAS GERENCIAIS QUE GARANTIRÃO A SUA SOBREVIVÊNCIA NUM MERCADO CADA VEZ MAIS GLOBALIZADO E COMPETITIVO
ESTE CONTEXTO GEROU UM ESFORÇO, ÀS VEZES DE FORMA FRENÉTICA, DE BUSCA DE NOVOS MODELOS DE GESTÃO EMPRESARIAL. DE OUTRO LADO, À MEDIDA QUE NOVAS IDÉIAS E PRÁTICAS GERENCIAIS SURGIAM, ERAM APRESENTADAS, PELOS SEUS PROPONENTES (GERALMENTE EMPRESAS DE CONSULTORIA EMPRESARIAL) COMO A SOLUÇÃO DOS DESAFIOS GERENCIAIS E, EVENTUALMENTE, RECEBIDAS PELO MEIO ACADÊMICO E EMPRESARIAL COMO "MODISMOS". ASSIM, IDÉIAS E PRÁTICAS NOVAS, COMO QUALIDADE TOTAL, REENGENHARIA, GESTÃO PARTICIPATIVA, TERCEIRIZAÇÃO E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS, ENTRE OUTRAS, PRECISARAM CONTAR COM O TEMPO PARA FICAR CLARO QUE AS ORGANIZAÇÕES ADEQUAM OS SEUS MODELOS DE GESTÃO MUITO MAIS POR UM PROCESSO DE EVOLUÇÃO CONTÍNUA DO QUE POR ROMPIMENTO OU SUBSTITUIÇÃO DOS CONHECIMENTOS GERENCIAIS.
NESTE SENTIDO, PARA IDENTIFICAR E AVALIAR AS CARACTERÍSTICAS PECULIARES ÀS NOVAS PRÁTICAS DE GESTÃO EMPRESARIAL, HOJE DISPERSAS NA LITERATURA E NAS PESQUISAS ACADÊMICAS NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO, É PRECISO