Gestão do conhecimento
GESTÃO DO CONHECIMETO
QUAIS AS DIFICULDADES QUE AS EMPRESAS BRASILEIRAS ENFRETAM PARA A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS NOVOS?
As empresas brasileiras, em sua grande maioria, tradicionalmente não investem em P&D (típica atividade intensiva em conhecimento) e em atividades cujo retorno é incerto (mas, potencialmente, muito alto); Esta dificuldade se manifesta, quando a GC é entendida como um resultado em si e não um processo contínuo voltado a otimizar a estratégia de gestão da organização.
A GC atingiu um pico de notoriedade no Brasil durante um período de vacas magras (últimos 2 – 3 anos) ao contrário do exterior (6 – 8 anos atrás): este fato inibe investimentos sem retorno previsível; Vários processos e iniciativas de GC se apóiam em tecnologias avançadas de informação que demandam usuários comuns mais familiarizados e confortáveis com aplicativos além do básico (Office e email) e no Brasil o nível de capacitação digital é menor do que em outros países avançados; Várias iniciativas de GC demandam disciplina para escrever, algo não natural para nossa cultura nacional e organizacional;
Há casos de iniciativas em GC que desprezam a necessidade de abordagem ampla, necessária para alcançar os diversos aspectos da organização, como a estratégia, estrutura, clima e cultura organizacional, haja vista que a GC trata-se de um processo amplo, que abrange todas as questões empresariais.
Dificuldades das organizações brasileiras com indicadores de desempenho, o que complica a avaliação da implantação da GC. Existem aquelas que não são pautadas em administração baseada em informações, em especial por métricas, segundo Pereira (2003), no Brasil há uma grande barreira cultural em aceitar mensurações e controles, seja no trabalho, seja na vida pessoal assim, Teixeira Filho (2005) ressalta que: “será um duplo desafio: o da GC em si e, ainda por cima, o dos indicadores”.
Isto ocorre por uma falsa interpretação a respeito da