Gestão democratica
Ouve-se muito falar sobre Gestão Democrática, seus pontos negativos e positivos, acompanhamos seu desenvolvimento e seu avançar para ganhar espaços nas escolas, mas ate onde ela esta efetivamente ativa nas escolas? Nós não sabemos. Ela ganha força na medida em que visa uma melhor distribuição do poder descentralizando-o, mas em oposição também enfraquece pelo mesmo motivo, afinal temos ainda a hierarquia que não quer perder o poder.
A gestão democrática traz como proposta uma direção compartilhada, onde TODOS podem participar das tomadas de decisão, uma vez que essa mesma influencia a todos da comunidade, pais, docentes, discentes, diretores, funcionários e equipe pedagógica, além da comunidade local, através de atividades como APMF, grêmio estudantil, todos são convidados a participar do conselho escolar, com a perspectiva que assim seja cumprida a direção compartilhada, cuidando para que o desejo de todos sejam atendidos, devemos ter uma atenção particular á diferença e á particularidade de cada região tão bem tratada pelos autores: Marcos Vinicius Conceição, Clarice Zientarski e Sueli Mendes Pereira, em seu artigo “Gestão democrática da escola pública: possibilidades e limites”
“Não poderemos propor algo novo sem antes conhecer os determinantes sócio-políticos que interferem no campo educacional, bem como sem entender a totalidade das relações neste contexto. Desta forma não poderíamos sequer pensar em apresentar alternativas para a superação da fragmentação que tem determinado o campo da administração escolar e do sistema educacional, sem antes conhecer um pouco das relações estabelecidas entre a prática educacional e escolar e a estrutura econômico-social no interior do capitalismo atual que tem sua base nas leis do mercado, o que referenda a ideia de que as transformações que estão acontecendo no âmbito educacional não ocorrem por acaso, visto que as organizações sociais, principalmente as da área educacional, mudam quando surgem