gestão de riscos no projeto
O PMBOK reconhece seis etapas a serem desenvolvidas no gerenciamento de riscos, quais sejam: planejamento do gerenciamento de riscos, identificação de riscos, análise qualitativa de riscos, análise quantitativa de riscos, planejamento de respostas a riscos e monitoramento de respostas a riscos.
O gerenciamento de riscos é uma forma organizada de identificar e medir os riscos e de desenvolver, selecionar e gerenciar as opções para seu controle.
Justificativa
É notório que a gestão pública possui aspectos extremamente diferentes do que as empresas privadas e do mercado. Um dos fatores mais críticos no Gerenciamento de Projetos Públicos é o processo de aquisição, que por sua vez são totalmente amarrados e restritos pela lei das licitações.
Outro fator crítico é a tomada de decisão. Na gestão privada, a administração dá poderes aos gerentes de projetos para tomarem decisões envolvendo os riscos, o que exige um gerente de projetos dotado não apenas de sólidas aptidões para os negócios, mas também de conhecimento técnico. A participação da alta administração deve ser proativa, pois muitas organizações não tem uma história de gerenciamento de riscos eficaz.
Na gestão pública, a tomada de decisão pode ter um viés político, interesses próprios, morosidade na comunicação, falta de visão sistêmica referente aos impactos pois à medida que os projetos aumentam em termos de tamanho e complexidade, o gerenciamento de riscos passa a exigir um esforço coordenado entre todos os envolvidos.
Desenvolvimento
Em uma abordagem de gerenciamento de riscos, vários fatores tornam o projeto no setor público um projeto usualmente mais arriscado que um projeto privado. Seguem abaixo alguns aspectos importantes:
As aquisições e contratações (processo moroso pois obedece às legislações e licitações);
Descontinuidades (fragmentação/interrupções): Mudanças ocasionadas pelos mandatos ou sucessões políticas que não dão continuidade a projetos anteriores, ou ainda "rasgam" ou