Gestão de Projetos Reforma Maracanã
1) Mudanças no projeto durante a realização do mesmo, avaliação equivocada de custos, tempo e pessoal necessários para execução do projeto.
2) A principal restrição era o prazo de entrega, já que não havia alternativa de mudar a data de realização do evento. Como o Estádio não estava sendo construído, mas sim reformado, problemas estruturais existentes somente foram detectados durante a obra. Desta forma, situações imprevistas não foram dimensionadas, e consequentemente impactaram o cronograma. Para cumprir o prazo, a contratação de mais operários foi necessária, o que aumentou os custos do projeto.
Outras restrições referem-se às questões climáticas e as limitações processuais da construção civil. Por exemplo, numa obra de 02 anos e meio, o volume e a quantidade de dias chuvosos podem ser estimados, mas não definidos com precisão.
Quanto às restrições de execução, como o exemplo o concreto possui um prazo natural de secagem, assim como a instalação da cobertura não poderia ocorrer simultaneamente com outras execuções, já que dependia da conclusão das obras inferiores.
3) Planejar criteriosamente o prazo necessário para realização do projeto, definindo a estimativa “mais provável”, “otimista” e a “pessimista” de execução, baseando-se em projetos anteriores, como outros estádios que foram reformados para Copas anteriores;
Cumprir rigorosamente o cronograma de início das obras, aproveitando o tempo das execuções que pudessem ser realizadas simultaneamente. No caso do Maracanã houve o adiamento do início das obras devido a interesses futebolísticos. Por exemplo, a retirada do gramado ou dos assentos das arquibancadas não foi realizada simultaneamente com a retirada das cadeiras inferiores, a fim de manter o estádio funcionando por mais alguns meses.
4) Gerenciar que os profissionais especializados e os materiais que fossem utilizados em etapas posteriores estivessem devidamente