ditongo
Dois garotos se encontram na rua:
"Ei! Oi!"
"E aí, meu?"
Note que os garotos usaram apenas uma consoante e nove vogais. Em português, usamos muitas vogais para nos expressar. Aliás, não existem em nossa língua palavras que sejam formadas apenas por consoantes.
Encontro vocálico é a junção de duas ou mais vogais dentro das palavras.
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Ditongos
Às vezes as vogais se juntam na mesma sílaba. Nesse caso, pode ocorrer o que chamamos de um ditongo: sé-rie Pás-coa lei bei-jo meu Os ditongos podem ser crescentes ou decrescentes.
O ditongo é crescente quando a segunda vogal do ditongo é a mais forte. Exemplos: qua-se goe-la a-quá-rio sa-gui fre-quen-te
O ditongo é decrescente quando a primeira vogal do ditongo é a mais forte. Exemplos: he-rói Boi cai céu fui Observação: Para alguns gramáticos, encontros vocálicos como o que ocorre em "goela" são hiatos. Outros os consideram ditongos crescentes. Há ainda os que admitem variação livre entre ditongos crescentes e hiatos, podendo os encontros serem classificados quer como hiatos, quer como ditongos, conforme a pronúncia predominante.
Orais e nasais
Os ditongos podem ser orais ou nasais, de acordo com o modo de pronunciá-los.
O ditongo é oral quando suas vogais são orais, os seus sons são produzidos exclusivamente pela boca. Exemplos: má-goa cí-lios gló-ria rai-va meu O ditongo é nasal quando suas vogais são nasais, ou seja, os sons passam também pelo nariz ou sofrem uma nasalização. Exemplos: mãe cãi-bra põe pão chão Tritongos
Existem casos em que três vogais fazem parte da mesma sílaba.
Pa-ra-guai
quais es-piões en-xa-guei a-ve-ri-guou Os tritongos também podem ser orais ou nasais. O tritongo é oral quando suas vogais são orais. Exemplos:
U-ru-guai
quais fiéis en-xa-guou a-ve-ri-guei O