Gestão de pessoas
A área de Gestão de Pessoas é a que mais vem passando por mudanças e transformações nos últimos anos. A visão que se tem hoje da área é totalmente diferente de sua tradicional configuração, quando recebia o nome de Administração de Recursos Humanos (ARH). A mudança organizacional ocorreu principalmente na relação de pessoas, pois onde somente o capital econômico era valorizado passou-se para a valorização do capital humano. Ou seja, a relação entre empresas e mercados foi responsável pelo maior fluxo de mudanças, que são elas: do comando para a orientação; da era industrial para a era da informação; da rigidez para a flexibilidade; da atividade solitária para a atividade solidária; do tempo integral para o tempo parcial; do trabalho manual para o cerebral; do foco no produto para o foco no cliente; de gerentes para líderes ou gestores.
Para possibilitar a mudança organizacional e permitir o gradativo deslocamento da administração tradicional para uma administração eminentemente participativa existe um aspecto determinante e crucial: o gerenciamento das pessoas que trabalham nas empresas. A gestão de pessoas integra processos como: agregar, aplicar, recompensar, remunerar, manter e monitorar o capital humano. É preciso entender o papel fundamental desta área e o quanto sua contribuição impulsionou ou pode alavancar o alcance dos objetivos organizacionais. O fato de que as pessoas no contexto atual, mais do que nunca, devem ser vistas como parceiros da organização precisa, urgentemente, ser disseminado entre gerentes de linha e supervisores, é necessário que se quebre o velho paradigma de que as pessoas são agentes passivos do processo produtivo. Ao entender o poder das pessoas como agentes ativos do processo organizacional, os gestores passam a vê-las como parceiras dotadas de inteligência e criatividade, que podem levar as organizações a alcançar patamares jamais imagináveis sem a participação e o