GESTÃO DE PESSOAS
A avaliação de desempenho é um processo e não uma atitude. Ela não satisfaz às empresas e empregados quando só uma das partes se sente ganhando. Um bom sistema promove o reconhecimento e a recompensa dos atores com base na sua contribuição para os resultados e competências.
A avaliação é um instrumento gerencial que analisa a performance comparada a parâmetros individuais definidos pela organização (metas, competências, potencial) e não comparando um indivíduo com outro. O potencial para crescimento decorre da absorção de novas competências, necessárias a galgar novos cargo/desafios. Logicamente, ela deve influenciar a remuneração fixa e a variável. As pessoas que são boas naquilo que fazem não se importam de ser julgadas ou criticadas, pois normalmente isto resulta em elogios de qualquer forma, todos somos julgados e criticados por nossos atos. A diferença pode estar no critério de julgamento.
Na medida em que as organizações não definem seus critérios de forma transparente e alinhados com os objetivos, valores e competências essenciais ao negócio, cada avaliador julgará por seus valores pessoais, que são variados de pessoa para pessoas. Uns podem ser mais justos, outros nem tanto. Mostrar o caminho certo é definir os parâmetros de forma clara e transparente.
Potencial tem como referência a carreira traçada pelo indivíduo (sua ambição profissional). Ele precisa se preparar para avançar na sua carreira. Não podemos trocar bons colaboradores por maus gestores. É preciso avaliar se o candidato possui os requisitos (competências) necessários para a nova função. Este preparo vem de investimentos próprios (indivíduos) e da organização. Claro que os perfis dos cargos se ajustam às mudanças de mercado, tecnológicas, culturais, etc. Não se pode administrar nada que não se possa medir, e o desempenho das pessoas não é exceção. Avaliar é uma função gerencial (auto-gerenciamento) e faz parte do ciclo de melhoria contínua. O período