Gestão de pessoas (demissão)
Uma das funções mais angustiantes de um gestor é a demissão de colaboradores, pois essa atividade, mesmo sendo aplicada da melhor forma possível é difícil de lidar. Supondo-se que tenha havido uma boa seleção e que igualmente tenha havido um bom gerenciamento, a demissão provavelmente enfocará casos excepcionais ou será fruto de reorganizações que se farão independente das situações individuais. Em qualquer dos casos, demitir sempre será um processo desagradável e é necessário aceitar isso e entender que a preparação é o melhor caminho para reduzir o stress desse processo.
O fundamento da relação colaborador / empresa é a comunicação bidirecional. Se, um gestor, criou uma cultura de comunicação aberta, e cada funcionário conhece seu papel e seu desempenho na empresa, a comunicação de uma demissão será mais tranqüila. Este é um processo de longo prazo que deve ser cultivado em todos os momentos, bons e ruins.
Um princípio básico diz que ninguém deve ser surpreendido com a demissão por desempenho ou comportamento inadequado. Isto quer dizer que, antes de demitir, o gestor deve fazer um conjunto de advertências claras e específicas ao colaborador, o que dará a ele a oportunidade de mudar para melhor, salvando-se da demissão. Em síntese, demitir também custa caro e o ideal é fazer o menor número de demissões possível.
Além disso, antes de demitir, o gestor deve verificar se há razão real e justificável para isso e se não há alternativa para retenção do colaborador. Uma forma de reter os colaboradores é explorando as possibilidades de retenção como, busca de aconselhamento ou terapia, transferência de departamento, reorganização das funções, treinamentos, entre outros.
Por fim, não é necessário dizer que ninguém deve ser demitido por razões subjetivas e caprichosas. Questões de simpatia e antipatia, por exemplo, não devem servir de base para a gestão. O gestor tem de aprender a manter sua objetividade e superá-las, seja por uma questão de