Gestão de equipes - ausência de confiança
Referência Bibliográfica: Os 5 Desafios das Equipes – Uma fábula sobre liderança
Tema: Ausência de Confiança
Introdução
O trabalho em equipe é reconhecido como um poderoso instrumento para o ganho de performance das organizações. Por conta disso, ultimamente, muito se tem falado sobre como formar equipes produtivas. como tornar mais fluída a comunicação entre as pessoas, como favorecer a integração no ambiente de trabalho e etc. Pouco se fala, porém, de um aspecto fundamental para a eficiência das equipes: a confiança.
Warren Bennis, Professor de Gestão da Universidade do Sul da Califórnia, psicólogo renomado e conselheiro de grandes líderes americanos, definiu certa vez a confiança como "o lubrificante que torna possível o funcionamento das organizações". Nessa metáfora, está implícita a ideia de que a confiança reduz os atritos entre as pessoas, azeitando os relacionamentos humanos. Realmente, quando os membros de uma equipe confiam uns nos outros, há maior disposição em cooperar, compartilhar conhecimentos e comprometer-se com os resultados almejados. Não é à toa que as mais avançadas teorias de gestão consideram a confiança um elemento-chave capaz de proporcionar a integração, a fluidez e a flexibilidade de que as empresas precisam para sobreviver no mundo globalizado.
Se não parece difícil assimilar a ideia de que confiança é fundamental para o trabalho em equipe, o mesmo já não se pode dizer sobre pôr essa idéia em prática. Confiar implica colocar-se em situação de vulnerabilidade perante aquele em quem se confia, acreditando em suas boas intenções e que ele fará a coisa certa. Por uma questão de economia emocional e autopreservação, as pessoas não saem confiando abertamente em todos que cruzam seu caminho; longe disso, têm critérios muito pessoais e subjetivos, desenvolvidos ao longo da vida, que as levam a decidir confiar ou não. Some-se a isso o fato de que o ambiente empresarial é competitivo, refletindo a realidade do mercado