Gestão de Empresas
Capital Intelectual
Neste capítulo analisaremos os itens mais importantes para a execução de atividades voltadas à Inovação Tecnológica.
O modelo de inovação vigente na indústria, até o final dos anos 70, apresentava uma seqüência linear; era uma atividade que ia da descoberta científica até a entrada no processo fabril, passando pela pesquisa básica (universidades), pesquisa aplicada
(centros ou instituições públicas), execução de protótipos, marketing e vendas.
A inovação estava centrada na invenção.
A partir do início dos anos 80 o processo de inovação passou por mudanças, agregando processos de difusão, imitação, aperfeiçoamento e cadeia logística, além dos processos já existentes. A partir do início dos anos 80 fica claro que o processo de inovação refere-se a uma transposição da idéia para a disponibilização comercial de um produto ou serviço.
A cadeia de atividades incorporadas ao processo de inovação exige profissionais mais especializados e versáteis. O capital intelectual começa a assumir aspecto estratégico.
Por outro lado, conforme discutimos anteriormente, a inovação tanto pode ser uma grande fonte de recursos e vantagens competitivas, como pode ser uma fonte de incertezas e gastos sem retorno.
Entretanto, e em função disso, a inovação e a maior fonte geradora de conhecimentos dentro de uma empresa.
Todo esse conhecimento, base de sustentação do processo de inovação, deve ser consistente e bem administrado pela empresa, através da construção de seu capital intelectual. 2. O que é o Capital Intelectual?
Na década de 1950 Peter Drucker criou o termo “trabalhador do conhecimento”, tornando-se um dos primeiros teóricos organizacionais a destacar a importância do conhecimento tanto para o trabalho técnico como para o trabalho não técnico.
Desde o início até os dias de hoje, Drucker comenta que se evoluiu muito pouco na formulação de uma economia que leve em conta o conhecimento como principal