O Misterioso caso de Benjamim Button
Podemos observar como influência social para o desenvolvimento da motricidade de Benjamin Button o momento em que ele conhece figuras como o pigmeu que lhe faz conhecer além dos muros do seu lar e lhe permite vivenciar outras experiências e superação de limites como voltar para casa andando sozinho. Fato que Benjamin descreve como o dia mais feliz de sua vida. Desde então o mesmo passou a sentir-se mais seguro para sair e fazer passeios, muito embora próprio para um idoso, como sentar no cais observando os barcos. Com isso, conhece o capitão de barco com quem viaja o mundo e novas experiências surgem, como a possibilidade de trabalhar utilizando-se do seu esforço físico, e da iniciação da vida sexual, o que o permite vivenciar e se apropriar cada vez mais de seu corpo. E finalmente Elisabet, mulher com que deu seu primeiro beijo e dizia sentir-se mais jovem, mesmo ainda com aparência de 60 anos.
Já na cultura, citamos cenas como a crença da mãe de Benjamin em sua cura através da religião, fato que o motiva a levantar pela primeira vez da cadeira de rodas em que se encontrava e dá seus primeiros passos, movido pelo comando do pastor e das vozes ali presentes, bem como a forma de entender a vida e a morte, experiência passada através do dia a dia de um lar de idosos.
Quanto à influência ambiental, podemos observar no próprio lar de idosos em que Benjamin cresceu, que seu desenvolvimento motor “contrário” se deu de forma natural, sem grandes exigências do meio, nem tão pouco a ameaça de discriminação, inibidora do desenvolvimento motor, já que o ambiente em que ele conhecia era rodeado de pessoas idosas, apenas com diferenças de idade cronológica. Em seu lar Benjamin se sentia como um deles, vestindo-se e comportando-se como alguém de 70 anos. Sua ação motora era influenciado pelo grupo com quem convivia, ele