A HISTÓRIA DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE CANSANÇÃO.
Dr. Nonato Marques, Engenheiro Agrônomo e Deputado Estadual, casado com Dona Arabela, filha de um dos patriarcas cansançãoense que era Domingos Manoel de Jesus, foi o pivô de um longo processo visando a Emancipação Política de Cansanção. Foi a pedido de Arabela que Dr. Nonato se interessou nesta emancipação.Foi para Salvador, na época o Governador era Dr. Regis Pacheco, e como político e Deputado, Dr. Nonato se tornou Assessor do Governo. Foi aí que Arabela viu a oportunidade de ver sua Terra ser emancipada e desmembrada de Monte Santo, pedindo ao seu marido Nonato que tinha chegado a hora de ver Cansanção como um Município e ele como Assessor do Governador teria maior influência, os caminhos ficariam mais fáceis, que ele se interessasse em interceder junto ao Governador. Assim teve início um processo de Emancipação Política.
A Vila de Cansanção tinha uma equipe interessada nessa emancipação, sendo ela composta pelos Senhores: João Andrade; João Coelho Sobrinho; Arquias Silva; Maximiano Santana; Salustiano José de Santana. Esse grupo era unido, viajaram varias vezes de trem para Salvador ao encontro de Dr. Nonato para verem como estava o andamento do processo de emancipação. Quando não ia toda a equipe, sempre algum deles tomava a frente, principalmente o Sr. João Andrade, mas as despesas eram divididas entre os membros dessa equipe. Eis que o processo chegou ao fim e o Governador Dr. Regis Pacheco assinou o Ato que conferiu Jurisdição Política à então Vila de Cansanção em 12 de julho de 1954, através da Lei nº 1.018/58 de 12 de Agosto de 1958. Assim parecia ter nascido o Município de Cansanção, mas essa alegria não durou muito. Laurentino Tolentino de Silva que era o Prefeito de Monte Santo na época, recorreu e conseguiu reverter o Ato do Governador, voltando assim Cansanção a ser uma Vila no Município de Monte Santo, mas a Equipe já referida não se conformou e novamente arregaçou as mangas com o objetivo de