Gestão de empresas familiares
Existem muitas discussões sobre o tema “empresas familiares e os motivos recorrentes a falência após morte do fundador”. Apoiando neste tema percebe-se que a relação entre o mito fundador e à cultura organizacional é muito forte. O fundador tem um papel muito forte e essencial no processo de sucessão na organização e, após sua morte, não se sustenta a cultura organizacional, pois é quebrada a figura do mito fundador. Neste trabalho, procurou-se identificar os motivos recorrentes que resultam em falência as empresas familiares após a morte de seu fundador. Identificar as principais empresas familiares que decretaram falência após a morte de seu fundador. Observou-se que a história de uma organização carrega muito da história do seu fundador. Constatou-se também que a morte do fundador acarretou um rompimento com os valores e princípios tratados por ele. Mediante uma pesquisa bibliográfica, com abordagem quanti-qualitativa.
Palavras chaves: empresas familiares; mito fundador; falência; sucessão.
Introdução
Autores em seus estudos mostram que 80% empresas existentes no mundo são familiares, ou seja, possui uma segunda geração no comando, um sucessor muitas vezes mal preparado que por uma determinação assume os negócios sem conhecer os negócios da empresa. Tais organizações se apresentam das mais variadas formas, porém vinculada a um mito familiar que é o fundador, que na maioria das vezes é quem designa seu sucessor. (SILVA JUNIOR; MUNIZ, 2006). A fim de manter os negócios em família, a sucessão é o melhor caminho, assim o comando da organização é transmitido a um herdeiro, não havendo uma predisposição a um profissional capacitado de fora. Segundo Petry (2009), A maioria das organizações familiares consideram a sucessão apenas como um evento e não como um processo que deve ser planejado, sendo esse o principal erro ao qual incorrem esse tipo de organização.
Com essas considerações o trabalho surge para mostrar como a sucessão mal planejada