Gestão de Crise na Aviação
THIAGO PEREIRA
Com o crescimento acelerado do transporte aéreo, cada vez mais se torna comum nos depararmos com contingências, momentos de crise, alguns menos grave, como atrasos e cancelamentos de voo, seja pro meteorologia ou por manutenção, e outros geram maior impacto e necessitam de um planejamento para gestão de crise. Temos o início de uma crise quando ocorrer algo fora dos padrões de uma determinada empresa, afeta a imagem da mesma, geralmente, de forma negativa diante da opinião pública, abalando toda uma organização, ou até levar ao encerramento de suas atividades. (NEVES, 2000, VILLAFAÑE, 2000 e CORRADO, 1994). O plano de contingência é obrigatório para cada elo da aviação civil e deve ser aprovado pelo órgão competente. Tal plano visa garantir uma estratégia, a ser seguida por todos os envolvidos, as quais possuem responsabilidades pré-determinadas para cada contingência ali descrita.
Para garantir os meios de se gerenciar uma crise dentro do sistema de aviação civil se faz necessário a elaboração de um plano de contingência. A não integração das áreas envolvidas irá gerar diversas falhas e apenas acentuar ainda mais tal crise, visto que o sistema possui diversos elos envolvidos. Já no início da crise o processo de plano de contingência deve ser aplicado, todos transmitindo a mesma mensagem, encima desse planejamento e treinamento. A organização deve possuir o cadastro de seus colaboradores, com dados importantes e com a responsabilidade de cada um deles durante o momento de crise, sendo de fundamental importância uma comunicação eficaz. O fator humano deve ser analisado constantemente, garantindo a integração de todos os componentes do sistema, pois a falta de capacitação é o maior problema dentro de uma situação de crise. Ter um plano de contingência aprovado, não garante as empresas e os órgãos envolvidos, que a aplicação do mesmo resolva ou minimize todos os fatos decorrentes de sua