gestão de conflitos
Lidar com maturidade, conhecimento e formação diferentes, sendo que todos pertencem a mesma salada de fruta que se chama empresa.
Realmente não é simples. Uma pesquisa recente realizada pelo GEJUR demonstrou algumas particularidades, vejamos:
“Nos casos onde o conflito se mostrou irremediável, em 41% uma ou ambas as partes foram demitidas, em 25% um lado foi transferido e em 17% uma ou ambas as partes pediram demissão. Visto que uma parcela menor chega a solicitar o desligamento, sócios e administradores têm mostrado iniciativa para resolver o problema. “A grande maioria dos escritórios não tem um RH interno para cuidar desse tipo de questão e acaba se socorrendo de consultorias terceirizadas para tratar disso, mas o consultor não está no dia a dia do trabalho para fazer esse acompanhamento, e os conflitos de personalidade em um ambiente de vaidade como é o do direito, na minha opinião, são os de mais difícil solução. No longo prazo a questão acaba se resolvendo com a saída de um ou ambos do escritório.”
Em cerca de metade dos casos os advogados comentaram que o resultado poderia ter sido diferente quando houve o afastamento ou a demissão, muitas vezes mencionando falta de maturidade por parte dos funcionários ou falta de liderança por parte do gestor, mas pode ser que o problema esteja em outro lugar. “As funções e atividades não foram bem delimitadas e isso poderia ter sido resolvido atribuindo/esclarecendo a cada qual a sua atividade como responsabilidade; não foi falado o certo e o errado da situação. Os dois envolvidos no conflito saíram achando que estavam certos e que por pedido do gestor cada qual cooperaria com o outro para solucionar o problema.”
Entre as censuras e punições mais utilizadas para que novos casos aconteçam são a advertência e a transferência, mas as opções que mais funcionariam segundo os respondentes são o corte de benefícios (35%), transferência (27%), conversa com a