Gestão da qualidade e tqm
920 palavras
4 páginas
Por muito tempo, os gestores de grandes organizações seguiram o modelo tradicional do custo da qualidade, buscando a obtenção de níveis de qualidade aceitáveis frente aos seus parceiros da cadeia de valor e aos seus clientes. No entanto, a abordagem pura da TQM, apontou várias falhas nesse modelo de gestão da qualidade considerando algumas de suas implicações para a vida organizacional. O modelo tradicional aceitava a falha e má qualidade, em um ponto ótimo, pregando a inevitabilidade de erros em um sistema produtivo ou na prestação de serviços. Já, para os estudiosos da TQM o erro pode e deve ser completamente evitado através de práticas diárias da gestão da qualidade por parte de todos os funcionários da empresa. Os tradicionais argumentam também, que os custos ligados a qualidade são facilmente estimados, esquecendo-se de que é muito difícil separar os custos da qualidade daqueles ligados a produção, e que, principalmente, nem sempre todos os gestores e sistemas contábeis estão prontos para lidar com essa forma de diferenciação de custos. Os custos ligados a falhas e correções das mesmas no sistema produtivo também foram subestimado pelo modelo tradicional, uma vez que, aspectos relacionados a pertubação causada pelos erros, ao tempo administrativo perdido, ao retrabalho, a perca de confiança dos funcionários e clientes não são considerados pelos tradicionais como geradores de custos. Por outro lado, os mesmos argumentam que os custos de prevenção para se atingir o erro zero, são altíssimos, enquanto a TQM avalia que, se cada funcionário passar a sentir-se responsável por fazer a sua função de forma correta (sentimento este, que deverá ser cultivado pela gerência) os custos relacionados a qualidade cairão de forma significativa. Por fim, os tradicionais ao estabeleceram um limite ótimo para a qualidade, terminam por limitar a capacidade de seus gerentes de fazer cada vez mais e melhor pelo empresa e pelos produtos e serviços desenvolvidos. Assim, a