Gestão da mudança e negociação
O mundo passa por constantes mudanças e para que consigam sobreviver as organizações precisam acompanhar a estas mudanças, ou seja, procurar evoluir, quebrar paradigmas, inovar e etc... É importante que haja um planejamento para implementar tais mudanças porque a resistência a essas vem sempre em grande proporção, o que pode atrapalhar o sucesso da implementação. Essa resistência não é oriunda apenas do individual da pessoa, a organização também resiste por conta da cultura seja organizacional ou social.
Segundo Kurt Lewin as organizações são sistemas em equilíbrio quase estacionadas, para ele, as tentativas de mudanças ocorrem nos locais em que há maior força e que atuam em vários sentidos, isso pode favorecer o processo de mudanças ou gerar resistência.
As pessoas resistem as mudanças por diversos motivos listados no estudo de caso, muitos autores trabalharam para descrever estes motivos, tais como: Má compreensão, egoísmo, acomodação e etc, vale lembrar que essa resistência não tem como ser evitada e que as pessoas possuem culturas e costumes diferenciados o que dificulta ainda mais a recepção do processo de mudanças.
Contudo, os autores Waddell e Sohal acreditam que tal resistência possa ter seu aspecto positivo como: a resistência pode apontar aspectos negativos, não planejados dessa mudança e que possam ser prejudiciais a organização, ela também pode servir como fator mediador entre a mudança e estabilidade, pode também aflorar os aspectos emocionais e energéticos que são necessários para implementação de mudanças além de ser uma forma de mostrar que precisam haver mais diálogos, debates em prol de melhores e mais adequadas soluções em grupo. Eles dizem que a resistência pode fazer bem a organização se a mudança for algo que possa vir a prejudicar a organização no futuro