Gestão Comercial

Antes das sacoleiras mergulhemos no século XVIII, trazendo à tona o mascate, que foi ha seu tempo um divulgador de progresso, de acontecimentos, propiciando disseminação de cultura e de civilização para as pequenas cidades, vilas e arruados do interior do Brasil, que visitava nas suas perambulações comerciais. O baú do mascate era uma verdadeira feira ambulante, levava de tudo que podia imaginar no quase limitado campo deste tipo de comércio, sendo assim um comerciante (vendedor autônomo), que ia se desfazendo do seu estoque, à medida que, os seus artigos eram vendidos. Na atualidade encontramos as vendedoras sacoleiras. O dicionário Aurélio (2004) define sacoleiro como “vendedor ambulante que leva sua mercadoria ao local de trabalho ou à casa do cliente”. Inseridas no universo feminino consumista e concorrendo com lojas de confecções, é que as vendedoras sacoleiras criam espaço para comercializar seus produtos. Produtos estes comprados em determinadas fábricas ou em pronta-entrega e depois vão de porta-em-porta oferecendo suas mercadorias. Algumas dessas vendedoras possuem CNPJ e podem exercer seu ofício legalmente, outras o fazem na informalidade. Dentro de suas sacolas há uma diversidade de produtos para satisfazer o universo feminino, mas vamos focar no ramo do vestuário. Várias vendedoras de roupas possuem suas clientes fixas e tão logo recebem novas mercadorias, contatam suas clientes para demonstração. Quem compra de sacoleira é atraída pela comodidade, pelo fato de não precisar sair de casa para fazer compras. A compra na sua própria casa é muito conveniente, pois as clientes podem experimentar com calma e combinar as peças com outras já existentes no seu guarda-roupa. Os desfiles de modas, as vitrines de lojas, os sites e blogs de modas e o dia-a-dia fazem com que a sacoleira se transforme em uma revendedora especializada em modas. Esse diferencial faz com que a fidelização das clientes ocorra em efeito cascata, aumentando cada vez mais o