Gestor Comercial
AGUIAR, Bruno Elias Morais de
BATISTA, Fernando Ramalho
LOPES, Vanessa da Silva
OLIVEIRA, Fábio Inácio de
SANTOS, Gleiciane Navarro
SILVA, Jaqueline Conceição Ribeiro
SILVA, Paulo Henrique Ribeiro
SILVA, Vanessa Colombo da
ORIENTADOR: CAMELO, William Lopes
AUTO-INSTRUCIONAL
As Relações Étnico-Raciais como projeto para construção de uma sociedade justa, igual e equânime.
Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. As diferenças, por sua vez, são construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de poder. Sendo assim, mesmo os aspectos tipicamente observáveis que aprendemos a ver como diferentes desde o nosso nascimento só passaram a ser percebidos dessa forma porque nós, seres humanos e sujeitos sociais, no contexto da cultura, assim os nomeamos e identificamos. É nesse contexto que os sujeitos constroem a sua identidade. A identidade negra, um dos focos deste artigo, é construída nesse complexo contexto. Compreender como se dá essa relação dinâmica, tensa e complexa é um dos trabalhos do(a) antropólogo(a) e de todos aqueles que se dedicam ao estudo das relações raciais no Brasil. Se falar sobre as relações raciais e identidades negras é um exercício de fôlego para qualquer intelectual que se dedica a tal assunto, é possível imaginar como essa tarefa se torna ainda mais desafiadora se esse intelectual for uma mulher, negra, educadora e antropóloga. Essa explicitação subjetiva e política do lugar do(a) pesquisador(a), muitas vezes, recebe um olhar desconfiado no campo do conhecimento científico. Esse processo de suspeição recai também sobre outros pesquisadores e pesquisadoras que elegem como tema de investigação o seu próprio grupo social, cultural e