gestao
Scheller, de AGÊNCIA ESTADO
Rio - A grande tela exibe imagens de dribles emocionantes de atletas brasileiros e da torcida em delírio. No palco desfilam o consagrado Ronaldo Fenômeno, o ascendente Luiz Gustavo e o técnico Felipão. Jornalistas de todo o mundo se reúnem no Forte de Copacabana, um dos cartões-postais do Rio de Janeiro, para conhecer o novo uniforme da seleção brasileira.
É a paixão pelo futebol usada em prol do marketing e de um ambicioso objetivo econômico: a meta da Nike de dobrar sua receita no País em cinco anos.
Os dois maiores eventos esportivos do mundo terão o Brasil como palco, e a Nike decidiu que este é o momento perfeito para dar um salto no mercado brasileiro. A empresa deve fechar o atual ano fiscal, que termina em junho de 2014, com receita de US$ 1 bilhão no País.
Hoje, o mercado brasileiro é o sexto mais importante para a multinacional americana. Segundo o presidente mundial da marca Nike, Trevor Edwards, a ideia é que esse cenário mude bastante até 2018. O Brasil passará a ser nosso terceiro mercado, atrás somente dos Estados Unidos e da China.
Aproveitando a Copa do Mundo, a empresa criou uma campanha de veiculação mundial com o título Ouse ser Brasileiro, que será exibida em português e em inglês. A ideia é pegar carona na imagem de criatividade do futebol brasileiro para falar sobre a Copa do Mundo.
A campanha, que entrou no ar no domingo, 1, no intervalo comercial do Fantástico, da TV Globo, será combinada com uma estratégia de expansão no varejo. A Nike pretende abrir pelo menos mais 20 lojas próprias no País até os Jogos Olímpicos. Atualmente, são 30 unidades no Brasil.
Além disso, acaba de iniciar a operação em português do site Nike.com. Além de vender produtos, a plataforma digital permitirá a extensão do portfólio oferecido no Brasil. Novidades que foram febre no exterior - como a Nike Fuel Band, pulseira que mede o gasto calórico de uma pessoa