Gestão de estoques . O estoque é um grande consumidor de capital de giro, tão precioso para empreendimentos de menor porte. Por isso é importante cuidar atentamente deste ponto. Com o acúmulo de coisas a se fazer quando se abre um negócio é comum que os empreendedores releguem a segundo plano a gestão de pontos importantes de seu negócio. Um dos pontos que mais costuma ser preterido é a gestão dos estoques. As micro e pequenas empresas são as que mais sofrem com o descuido. Como costumam trabalhar com capital de giro apertado, a má administração do estoque pode ser crucial para a sobrevivência do negócio. Analistas são unânimes em dizer que administrar bem o estoque é administrar bem o capital de giro. Júlio de Alencar, consultor de produtividade do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), dá algumas dicas para os novatos no assunto – e para aqueles que precisam reavaliar se estão cuidando corretamente deste item no seu negócio. A primeira delas é “fazer um levantamento que deixe bem claro o que é o estoque e qual o seu tamanho”, diz ele. “Muita gente faz o controle no caderno, anotando tudo o que vendeu e o que comprou. Não dá para controlar direito com esse sistema; é muito simplório encher o papel de números e tentar fazer uma boa análise. O que ocorre quase sempre com esse método é que o empresário não encontra tudo o que anotou e o controle perde muito em precisão”, afirma. Alencar dá exemplos do tamanho do estoque em pequenas empresas. “Uma indústria conta normalmente com, pelo menos, 20 mil itens; um supermercado, com outros 20 mil; uma farmácia, com 7 mil itens, e uma banca de jornal, com 700.” É necessário ter um software de gestão para fazer o gerenciamento global do estoque, incluindo os fornecedores, distribuidores e marcando os preços das compras”. Pontos principais Segundo consultores, os principais problemas na gestão do estoque são a falta de uma política de controle e de mão-de-obra