miastemia gravis
Miastenia Gravis
Portaria SAS/MS no 229, de 10 de maio de 2010. (Retificada em 27.08.10)
1 Metodologia de busca da literatura
Para a análise da eficácia dos tratamentos específicos para miastenia gravis atualmente registrados na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, portanto, disponíveis para utilização e comercialização no Brasil, foram realizadas buscas nas bases descritas abaixo.
Na base Medline/Pubmed: “prednisone”[Substance Name] AND “myasthenia gravis”[Mesh];
”azathioprine”[Substance Name] AND “myasthenia gravis “[Mesh]; “cyclosporine”[Substance Name] AND
“myasthenia gravis”[Mesh]; ”Intravenous Immunoglobulins”[Substance Name] AND “myasthenia gravis”[Mesh]
“Plasmapheresis”[Substance Name] AND “myasthenia gravis”[Mesh]; limitadas a “Humans, Meta-Analysis, Randomized Controlled Trial”
Na base Ovid Medline: Intravenous Immunoglobulins AND myasthenia gravis AND Clinical Trial
[Publication Type]; Plasmapheresis AND myasthenia gravis AND Clinical Trial [Publication Type].
Na base Cochrane: “Intravenous Immunoglobulins”; “Plasmapheresis”; “myasthenia gravis”. Todos os ensaios clínicos randomizados e as revisões sistemáticas disponíveis, publicadas até 01/10/2009 foram selecionados. 2 Introdução
iastenia gravis (MG) é uma doença autoimune da porção pós-sináptica da junção neuromuscular,
M
caracterizada por fraqueza flutuante que melhora com o repouso e piora com exercício, infecções, menstruação, ansiedade, estresse emocional e gravidez1. A fraqueza pode ser limitada a grupos musculares específicos (músculos oculares, faciais, bulbares) ou ser generalizada2,3. A crise miastênica é definida por insuficiência respiratória associada a fraqueza muscular grave1. incidência de MG varia de 1-9 por milhão, e a prevalência, de 25-142 por milhão de habitantes,
A
havendo discreto predomínio em mulheres4. A idade de início é bimodal, sendo os picos de ocorrência em torno de