Estudo de caso - Pastagem
A pastagem é a principal fonte alimentar dos animais ruminantes criados nos diferentes sistemas de produção no Brasil. O nível de produtividade desses animais varia conforme o tipo de pastagem e, a qualidade da mesma, pode variar em função da fertilidade do solo, dos fatores climáticos e do manejo. Nosso país possui um dos maiores rebanho bovino do mundo e, também, uma área de cerca de 205 milhões de hectares de pasto. Porém, estima-se que mais de 70% de toda essa área de pastagem esteja produzindo menos do que deveria, por estar em algum estágio de degradação. Segundo Macedo (1995), pode-se definir como degradação de pastagens o processo evolutivo de perda de vigor, produtividade e da recuperação natural de uma dada pastagem, tornando-a incapaz de sustentar os níveis de qualidade e produção exigidos pelos animais, bem como o de suportar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras. De acordo com esse conceito, diferentes fatores podem levar a degradação do pasto, como a falta de conhecimento das características do solo, do clima, a escolha inadequada da forrageira, o excesso de animais e a falta de preocupação com a reposição de nutrientes. Uma vez degradada, uma pastagem pode ser recuperada, renovada ou reformada. A escolha entre reformar, recuperar ou renovar uma pastagem vai depender do grau de degradação da mesma e também, do capital disponível. Entende- se por recuperação a adoção de práticas que visam o restabelecimento da cobertura do solo e do vigor das plantas forrageiras que já estão presentes na pastagem. Por reforma, entende-se o estabelecimento de uma nova pastagem, com a mesma espécie existente. Já a renovação consiste no estabelecimento de uma nova pastagem, porém, com uma espécie forrageira diferente. O investimento em uma pastagem de qualidade permite a redução dos custos com concentrados e outras fontes alimentares e, por esse motivo, pode resultar em uma significativa redução nos custos da produção. Nesse contexto, o