Desde o manifesto dos pioneiros, antes da II guerra mundial e dos direitos humanos, em 1932, intelectuais já demonstravam a preocupação em relação à educação, sem, no entanto haver políticas efetivas para esse fim. Entendemos política educacionais, como a ação administrativa para que haja a oferta de educação e como ela deve acontecer. Sobre o desenvolvimento e a história da educação, Hilsdorf (2006) nos informa: na Europa, já no século XIX a educação era de fato uma questão de democratização do ensino, enquanto no século XX deveria ser universalizada a todas as pessoas. Entretanto no Brasil o ideal de democratização se iniciou no século XX, especialmente com o manifesto dos pioneiros, enquanto a universalização se iniciaria mais especificamente no inicio do século XXI (2003). Mesmo em face às discussões de intelectuais, somente quando houve a pressão de órgãos internacionais, o ideal de democratização da educação assumiu uma caráter real nas políticas governamentais. Entre as décadas de 1980 e 1990, uma forte influência de organismos internacionais, e das políticas pós guerra fria, a saber, o neoliberalismo implementado por Margareth Tatcher na Inglaterra e Ronald Regan nos Estados Unidos, aderido por grande parte dos países de mesma estrutura econômica, pois estavam em meio a um movimento de ressignificação do capitalismo, o Brasil aderiu às medidas para a educação alcançar o ideal de democratização, fato que culminou com a formulação da constituição de 1988 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 (LDB 9394/96). Mesmo com a criação desta lei e o direcionamento e unificação sobre como deve acontecer a educação no Brasil, é característica do estado neoliberal descentralizar o poder, ser responsável indiretamente pelas ações econômicas, e a abertura do mercado, o Brasil, a seu modo se adequou ao ‘laissez faire’, e foi essa a grande política governamental da década de 1990, como uma busca de modernizar a educação. Nesse