Gestao organizacional
No último ano da Faculdade, Marcos e Vitório decidiram que gostariam de ser empresários. Fundaram uma sociedade e começaram a operar uma pequena fábrica de blocos de cimento, na periferia da cidade. A empresa cresceu sistematicamente e avançou para outros ramos de negócio. Primeiro, um depósito de materiais de construção, depois, um escritório de projetos de engenharia civil. Em seguida, uma construtora, a Alphabeta Engenharia. Finalmente, os sócios decidiram concentrar-se no ramo da construção, desfazendo-se das demais atividades.
A construtora cresceu rapidamente. Em poucos anos, a Alphabeta passou da construção de casas e pequenas edificações para os grandes projetos residenciais e comerciais, tornando-se uma das mais importantes empresas de seu ramo de negócios. Preocupados desde o início com a profissionalização, Marcos e Vitório criaram um departamento de treinamento, que tinha como uma de suas missões treinar os supervisores para administrar a mão-de-obra operacional de maneira participativa. Contrariando as práticas vigentes na construção civil, os chefes e engenheiros de obras e outros tipos de supervisores eram treinados para reunir-se sistematicamente com os trabalhadores, trocar idéias e solicitar sugestões. A mão-de-obra operacional da empresa também sempre teve nível melhor que a média do setor, uma vez que o departamento de treinamento oferecia os mais variados tipos de formação, a começar por programas de alfabetização.
O sistema de administração participativa, a qualidade de mão-de-obra e seu programa de combate a perdas e desperdícios nas obras permitiam à Alphabeta ser a empresa mais eficiente e rentável de seu setor.
Desde o início, os sócios instituíram um sistema de participação nos lucros, que variava entre 10 e 12%, para todos os funcionários. Agora, Marcos e Vitório estão pensando em ampliar e sitematizar a administração participativa em sua empresa. Essa preocupação coincide com a necessidade de