GESTAO DE MICRO EMPRESA
Curso: ______________ Período: __________ Turma: __________
ARTIGO – MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Gestão de microempresas: o caso das coxinhas voadoras
Viver no Recife tem seu lado curioso e que rende até tema para artigo. Estava indo ao trabalho quando vi uma cena cômica, se antes não fosse trágica.
Lá vai o motoqueiro com uma mulher na garupa e no bagageiro, três recipientes cheios de coxinhas de galinha semiprontas, provavelmente para entrega. Dos recipientes, um era uma pequena caixa de papelão, no meio havia um pote plástico e no topo outra caixa de papelão, menor um pouco que a primeira. Por conta dos diferentes formatos, estavam mal encaixadas e foram presas ao bagageiro com aqueles prendedores de elástico. Resultado dessa lambança: após passar por mim, antes de pegar a rua transversa, o solavanco da moto fez as caixas de cima e do meio voarem longe. O pote estava bem fechado e por isso protegeu o material, mas a caixa de papel facilmente se abriu, esparramando coxinhas pelo chão. Um pecado, pois adoro coxinha e também por ter sido perdida boa parte do trabalho do fabricante. O mais chocante foi o que a mulher que acompanhava o motoqueiro, que deveria ter cuidado do produto, disse:
“- Poxa… Já é a segunda vez que isso acontece essa semana…”
Balancei a cabeça em sinal de reprovação pela falta de cuidado da dupla.
Pequenas empresas, grandes tragédias
Infelizmente, o caso ocorrido não é fato raro. Entre muitas micro e pequenas empresas existe uma espécie de “cultura do desleixo“. Parece que é obrigatório que as coisas sejam feitas pela metade ou “de qualquer jeito” nesses empreendimentos. A tragédia das coxinhas voadoras não precisava de um especialista em gestão de processos ou um engenheiro de produção para ser evitado. Bastaria que fosse usada a lógica e que os dois tivessem o mínimo de atenção ao cliente e ao próprio negócio. Se dá tanto trabalho produzir um cento de