pedagoga

O jogo e cantigas de roda na educação infantil A criança precisa ter a oportunidade de utilizar as práticas folclóricas acumuladas ao longo do tempo, assim sendo, ao cantar, gesticular e dramatizar as cantigas de roda tem a oportunidade de apropriar-se dessa cultura, enriquecer seu vocabulário, desenvolver sua oralidade, movimentar seu corpo, participar de atividades grupais que requerem, de uma forma geral, sua interação com os colegas e professor. Nesse enfoque Góes afirma: “(...) o conhecimento é construído na interação sujeito-objeto e a ação do sujeito sobre o objeto é socialmente mediada” (GOES, 1991 pág. 21).
O uso desses recursos didáticos possibilita ao professor um leque de atividades diferenciadas que subsidiarão tanto sua prática docente, quanto a construção de novos conhecimentos pelas crianças, uma vez que ao fazerem uso dos jogos com fins pedagógicos terão a oportunidade de usufruir de um momento de lazer sem deixar de lado a vivência de novas aprendizagens e também o convívio em grupo, primordial para seu pleno desenvolvimento.
A tarefa de educar o ser humano não está resumida em apenas ver e ouvir. Desde muito tempo se articula esta idéia com o agir e produzir. Froebel que pregava uma pedagogia da ação, já dizia que a necessidade de criação, de movimento, de jogo produtivo deveria encontrar seu canal de expansão através da educação. Sendo assim, este foco do presente projeto, que diz respeito aos jogos e brincadeiras vem nos mostrar a importância destes movimentos para o desenvolvimento da criança e como se faz necessário ao educador promover este tipo de atividade no cotidiano escolar.
Vários autores se dedicaram aos estudos dos jogos, entre eles podemos citar: Henri Wallon, Roger Caillois, Claparède, Karl Groos, Grandjouan, Quèrat, Stern, Buhler e Jean Piaget. Este último, partindo do pressuposto de que o ser humano possui uma tendência lúdica, classificou-os