Gestalt
Os teóricos gestaltistas tendem a ver o comportamento humano como “efetivo” ou “inefetivo”, ao invés de “bom” ou “ruim”. A medida que as pessoas vivem, frequentemente desenvolvem elementos da personalidade que divergem e que “desejam” coisas diferentes. Sendo assim, para se entender o ser humano é importante compreender as polaridades que existem simultaneamente na personalidade. Nesse contexto, a compreensão do comportamento não verbal é de suma importância para nos fazer entender o individuo como um todo.
No aconselhamento gestaltico, os sentimentos são enfatizados e o cliente é responsável por sua atuação na vida. O conselheiro atua como um facilitador do crescimento do cliente em direção à auto responsabilidade e auto realização. Dessa forma, o objetivo é estimular o crescimento pessoal, que é visto como uma sequencia de acontecimentos, que passa da experiência para a sensação, desta para a excitação e então para a formação da Gestalt. A neurose é considerada uma interrupção do processo de crescimento e os mecanismos de defesa, dispositivos que enfraquecem o viver efetivo. Quando o cliente usa mecanismos de defesa para isolar-se de novas experiências, há estagnação.
A confrontação é uma das predominantes do aconselhamento gestaltico, baseia-se nas discrepâncias entre as afirmações verbais do cliente e seu comportamento não verbal, procurando frustrar as tentativas do cliente de evitar novas experiências através de comportamentos defensivos. O objetivo é colocar o cliente cada vez mais próximo de uma aceitação autentica de sua própria pessoa.
O aconselhamento gestaltico visa trazer