gestalt

GESTALT
Introdução
O presente trabalho constitui-se de um levantamento de estudo bibliográfico, feito a partir de um dos modelos terapêuticos das áreas psicológicas: “a teoria da Gestalt”. Para isso, apresentarei uma breve fundamentação sobre a mesma, abordando desde seus principais fundadores, tais como o Frederick Perls, considerado o pai da Gestalt terapia, e também os demais autores Alejandro Spangenberg, Violet Oaklander, Wolfgang Kôhler, Kurt Koffka, a fim de propiciar um entendimento sobre a Gestalt que é considerada a psicologia da forma.
Vivenciar estudos sobre essas teorias nos permite a formação de um conhecimento maior, visto que dentro das correntes psicológicas, há vários campos em que o profissional pode escolher a que teoria seguir. A teoria da Gestalt, assim como as demais teorias psicológica, tem como o foco de trabalho o ser humano, adultos e crianças, e nesse trabalho tentaremos explanar como que se dá o trabalho terapêutico em ambos os casos.

Como surgiu a Gestalt?
De nacionalidade Alemã, a Gestalt surgiu aproximadamente a partir de 1870, onde pesquisadores alemães estudavam os fenômenos perceptuais humanos em busca do todo psicológico através da soma de suas partes mais elementares, especialmente a visão. Mas após sistemáticas pesquisas chegaram a um novo conceito sobre a teoria do fenômeno da percepção. Segundo os novos estudos, a percepção cerebral é mais ampla do que a da retina, a primeira excitação já é de forma, já é global e unificada.
Gestalt atuou principalmente na teoria da forma, sendo formada a partir de duas correntes: os dualistas e os monistas. Os dualistas acreditavam que o todo só estaria formado após a percepção de cada elemento separadamente, pois eles acreditavam existir uma percepção mental que se diferiria da sensorial. Já os monistas defendiam que é o todo que determina as partes e que estas dependem mais do todo do que o contrário, pois para eles forma e matéria não são separáveis, cada parte é percebida como