Gerenciamento de residuos laboratoriais
Visão de mercado
Criada em 1991, a Câmara Brasileira de
Diagnóstico Laboratorial (CBDL) é uma associação que reúne atualmente 34 empresas de grande porte que atuam no segmento de laboratórios clínicos no Brasil. Nesta entrevista, o
Diretor Executivo da CBDL, Ronaldo Loiola, fala sobre as atividades do grupo.
Qual é a política de vendas e de assessoria científica das empresas da CBDL para os laboratórios de pequeno e médio porte?
Gerenciamento de resíduos A legislação sobre tratamento e destino dos resíduos de serviços de saúde está em fase de revisão. Mesmo assim, os órgãos de fiscalização exigem que todo laboratório já tenha um plano de gerenciamento desses resíduos. Este artigo sugere um modelo de plano.
Stélio M. Loureiro e Edivaldo Elias Rotondaro*
Ronaldo Loiola: Em geral, as empresas procuram não interferir diretamente nessa área, porém certamente recomenda-se, sempre que necessário, a adoção de algum tipo de controle de qualidade externo, sem mencionar nomes. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS) é um documento obrigatório para os laboratórios e demais serviços de saúde do Brasil. Ele descreve todas as fases do gerenciamento de resíduos em um laboratório, desde a geração até o destino final.
Esse documento precisa ser de fácil compreensão para os órgãos competentes e para todos os funcionários do estabelecimento, que devem receber treinamentos de acordo com o plano.
Atualmente, a legislação que define os procedimentos para o tratamento e destino final dos resíduos de serviços de saúde - Resolução 283/2001, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama) - está em fase de revisão e aprovação pela câmara técnica. Os trabalhos terminaram em meados de julho e a votação, prevista para o mesmo mês, não ocorreu. Estamos aguardando a votação pela câmara técnica do Conama
A revisão vai facilitar a compreensão do manejo dos resíduos gerados nos laboratórios, e será uma