GERENCIAMENTO DE CRISES
Como já estudamos anteriormente no Gerenciamento de Crises, a preservação de vidas deve ser prioridade para os responsáveis pelo gerenciamento de uma crise, como sendo colocada acima da própria aplicação da lei. Dentro dos itens já comentados na Doutrina, podemos falar um pouco das alternativas táticas existentes que seriam: a negociação, as técnicas menos letais, o tiro de comprometimento e a invasão tática. Eu escolheria para fazer um comentário mais aprofundado dentre essas alternativas, a NEGOCIAÇÃO, pois a negociação constitui o que podemos dizer como a melhor das alternativas táticas, isso porque na quase totalidade das ocorrências em nosso país, o transgressor da lei faz o refém de forma ocasional, ou seja, foi percebido em sua ação criminosa, teve a sua ação frustrada, e temendo o confronto com a polícia, cria a situação de refém. Não posso esquecer de comentar também, que a negociação, é uma das primeiras medidas a serem adotadas por qualquer autoridade, ao tomar conhecimento de uma crise, onde são resumidas nos verbos: CONTER, ISOLAR e NEGOCIAR. Posso dizer também que essas primeiras medidas, são tomadas quase ao mesmo tempo, não havendo na maioria das vezes uma distinção cronológica entre elas, pois na medida em que a ameaça é contida, e é feito o isolamento do ponto crítico, a autoridade já procura estabelecer os primeiros contatos, com os elementos causadores da crise, objetivando com isso o início da negociação. Dentro da minha visão como policial, a negociação é quase tudo no Gerenciamento de Crises, pois gerencias crises é negocias até que se esgotem todas as chances para que seja alcançado um melhor resultado dentro do evento crítico, sendo necessário ainda tentar negociar mais um pouquinho, mais e mais. Em se falando ainda de negociação, ela pode ser real ou tática, onde a negociação real é o processo de convencimento de rendições de criminosos por meios pacíficos, trabalhando a equipe de negociação com técnicas de