Gerenciamento de Crise
Gen Augusto Heleno R. Pereira
INTRODUÇÃO
Crises são situações inusitadas que tiram os envolvidos da sensação de conforto e exigem providências para que a normalidade seja restaurada. Atingem indivíduos, grupos, organizações, países, nas mais diferentes circunstâncias. Incluem desde pequenos incidentes familiares até conflitos bélicos. Costumam atrair cobertura intensa e negativa da mídia e exigem desvio considerável de energia e de recursos materiais e humanos para que o problema seja sanado. Enfrentar crises, seja no campo pessoal, seja no campo profissional, faz parte da vida de cada um de nós, com maior ou menor frequência e em diferentes níveis de intensidade e de repercussão. Assim sendo, somos obrigados a gerenciá-las, no firme propósito de reduzir possíveis danos.
GERENCIAMENTO DE CRISES
O objetivo do gerenciamento de crise é evitar maiores estragos:
Na condução de um planejamento;
Na reputação e/ou na rotinade uma instituiçãoou deuma empresa;
Nas ações de governo;
Na biografia de alguém. Muitas crises acontecem inesperadamente, no entanto, boa parte delas se delineia no horizonte, o que permite que as providências para evitá-las ou minorá-las aconteçam de forma sistemática e planejada.
É válido, portanto, considerar que o gerenciamento de crises divide-se em duas etapas: PREPARAÇÃO e REAÇÃO.
PREPARAÇÃO
Governos, grandes empresas, instituições públicas ou privadas, órgãos de mídia, centros de lazer, ainda que não possam precisar exatamente quando e como será a próxima situação crítica que enfrentarão, devem ficar em condições de reagir, com propriedade e equilíbrio, nos momentos difíceis.
Essa preparação, altamente recomendável, inclui: a confecção de um PLANO DE GERENCIAMENTO DE CRISES; a previsão de um GABINETE DE CRISE para colocá-lo em execução.
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE CRISES é uma apólice de seguro e, como