Gerenciamento de crise
*ADENILSON CAMPOS GUEDES
Desde os primeiros habitantes da terra passando pela Era da Agricultura de
subsistência em que a humanidade dava os primeiros passos da socialização, do consumo
e da definição dos meios de produção para a era da industrialização de massa, em que
passou a consumir bens e serviços e, daí para a Era da Informação instantânea, em que
passou a comunicar-se "on line/real time", o fator segurança passou por um longo processo
de mudança. A segurança instintiva e de sobrevivência passa a ser interpretada como uma
arte. Muito tempo depois, começa a sair do empirismo e começa a ser vista como
uma ciência que precisa ser estudada continuamente. A qualidade, finalmente, surge como
a “bola da vez”.
A questão da segurança como defesa, sensação de está seguro, protegido contra os
riscos é tão antiga quanto á existência do homem. Com a evolução do mundo, os riscos
foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiam os primeiros “vigilantes”. Eram
pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada, remunerados por
senhores feudais, com os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos. Apenas no século
XIX, em 1852, que, devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry
Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo. A
WELLFARGO. Pouco tempo depois surgiram as empresas PINKERTON´S e BRINK´S.
No Brasil, as primeiras empresas de segurança e vigilância armada privada surgiram
a partir dos Decretos-Lei nº. 1.034, de 09 de novembro de 1969 e nº. 1.103, de 03 de março
de 1970.
De acordo o histórico da segurança, o serviço de segurança privada como empresa
ainda é recente, mas, desde a sua criação até hoje, muitas mudanças vem ocorrendo em
seus conceitos. E, não apenas no contexto da segurança, a partir de agora, as mudanças
devem ocorrer muito mais rápidas.
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