Gerenciamento de crise e prevenção de percas
E
PREVENÇÃO DE PERDAS
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de crises é um tema relativamente novo na atividade de gestão de segurança empresarial e patrimonial brasileira.
Até há pouco mais de dez anos o assunto crises vinha sendo tratado de uma forma improvisada pelos diversos segmentos das empresas de segurança brasileiras, verificando-se então a inexistência de uma doutrina de trabalho que desse ao problema uma abordagem de caráter científico e assim evitasse atitudes e desempenhos tipicamente amadoristas.
O gerenciamento de crises vinha sendo realizado de uma forma casuística, confiado que estava a certa capacidade de improvisação, ao bom senso e - por que não dizer - ao “jeitinho” ou à habilidade individual dos responsáveis pelo gerenciamento desses eventos, sendo certo, na grande maioria das vezes, pelos gestores de segurança.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
No estudo do gerenciamento de crises, como em qualquer outro ramo do conhecimento científico, há necessidade do estabelecimento de certos princípios básicos e definições para uma maior uniformidade doutrinária. O primeiro desses conceitos a ser abordado é o conceito de crise.
A palavra crise vem do latim “crisis”, através do grego “kpioig”, que, por sua vez, foi herdado da raiz indo-européia “ker” ou “sker”, que significa “cortar” e que daria mais tarde origem a palavras como “critério”.
O que vem a ser crise?
“UM EVENTO OU SITUAÇÃO CRUCIAL, QUE EXIGE UMA RESPOSTA ESPECIAL DA INSTITUIÇÃO, A FIM DE ASSEGURAR UMA SOLUÇÃO ACEITÁVEL.”
Definido o que seja crise, é muito importante que se enumerem as suas características essenciais.
Toda crise apresenta as seguintes características:
1. imprevisibilidade; 2. compressão de tempo (urgência); 3. ameaça de vida; e 4. necessidade de: