Geral
Gregos e Romanos até a Idade Média
Na antiguidade chinesa os surdos eram lançados ao mar, eram sacrificados aos deuses pelos gauleses, jogados do alto de rochedos pelos espartanos, rejeitados e abandonados em praça pública ou nos campos pelos atenienses. Não eram considerados seres humanos competentes, pois diziam que sem a fala não se desenvolveria os pensamentos. Em Roma os surdos que não falavam não tinham direitos legais, eram considerados incapazes de gerenciar os seus atos e eram confundidos com retardados. Eram privados de qualquer possibilidade de desenvolvimento intelectual e moral. Com o código Justiniano (483 -482 a.C.), começa-se a distinguir os graus de deficiência auditiva, mas os que nasciam completamente surdos eram comparados aos idiotas, portanto, impossibilitados de serem educados. A Igreja Católica, até a Idade Média, acreditava que suas almas não poderiam ser imortais, pois os surdos não podiam falar os sacramentos.
Idade Moderna
O advogado Bartolo Della Marca D’ancona foi a primeira alusão à possibilidade dos surdos poderem aprender por meio da Língua de Sinais ou Língua Oral, no século XIV. Na Espanha no século XVI surgiram os primeiros educadores para surdos. No século XVI a publicação do livro “De Iventione Dialectica” de Rodolfo Agrícola, no qual se faz a primeira referência à distinção entre surdez e mutismo. O médico italiano Girolamo Cardamo declara que os surdos podiam e deveriam receber instruções. O monge beneditino considerado o primeiro professor de surdos na história, Ponce de León, cujo trabalho serviu de base para outros educadores, ele educava filhos de nobres com a intenção de fazê-los falar porque só assim poderiam ser considerados sucessores, portanto teriam direito à herança deixada pela família. O filósofo e soldado a serviço secreto do rei. Juan Pablo Bonet, publicou “Reducción de lãs Letras y arte para Enseñar à Hablar los Mudos”, onde o