geografia
Data: 26/08/2015
Admem 104
Furacão
A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV). De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas tempestades. Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é hoje.
Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para fortes ciclones tropicais. Os meteorologistas chamam de ciclones tropicais as grandes quantidades de ar com baixa pressão atmosférica que se movem de forma organizada sobre os mares da região equatorial da Terra. Nem todos os ciclones tropicais se transformam em furacões; alguns desaparecem poucas horas depois de formados.
Para que um ciclone tropical passe a ser chamado de furacão, é preciso que seus ventos alcancem a velocidade de 120 km/h. Quando isto acontece, o ciclone assume a forma de uma rosca e é batizado pelos meteorologistas com nomes como Catarina, Andrews, Ophelia.
Existem diferenças entre os furacões que se formam no hemisfério norte e os que se formam no hemisfério sul. Os ventos dos furacões que nascem no hemisfério norte sopram em sentido anti-horário, enquanto os ventos daqueles que nascem no hemisfério sul sopram em sentido horário. Isto acontece por causa da rotação da Terra e do chamado efeito Coriolis, que entorta os ventos em direções opostas em cada um dos hemisférios.
Os furacões formam-se, sobre regiões oceânicas. Eles surgem quando as águas dos oceanos tornam-se mais quentes – com temperaturas iguais ou superiores a 27ºC – e há um elevado índice de evaporação, com a produção de uma grande quantidade de umidade, que será, depois, convertida nas massas de ar que formam os furacões.
Para surgirem, portanto, os furacões precisam de águas oceânicas quentes, o que é mais comum em regiões tropicais. A exceção, talvez, tenha sido o furacão Catarina que atingiu o sul do Brasil no Atlântico Sul, em uma