Geografia
A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 kV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio e tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são despejados do átomo, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em frequências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para ocorrer, o nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente. Tal processo é essencial para a formação da ionosfera terrestre.
As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos pólos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4.000 ou 5.000 km quando os ventos solares são mais intensos.
A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra.
Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.
No filme “O Núcleo” a desestabilização do campo magnético da terra fez com que a aurora boreal fosse avistada nos Estados Unidos da América, onde se passa o filme, estando fora de sua área natural de ocorrência.
TEMPESTADE MAGNÉTICA
Uma tempestade magnética é um período de variação de campo magnético rápida, possui duas causas. A primeira é causada pela ocasional emissão de ondas fortes de