Geografia
Dentre as várias abordagens possíveis, a que mais se prende o autor é aquela de base “materialista discutida numa perspectiva dialética, isto é, parte-se de uma postura de método que se pensa ontologicamente em termos históricos.” Ao autor, interessa delinear uma “visão dialética e histórica do temático da geografia humana” e inscrevê-la, em si, como uma modalidade de história.
É necessário analisar a totalidade, para então esmiuçar o pensamento entre as particularidades do evento, ou seja, “buscar a explicação do especifico, sem isolá-lo”. Assim é possível defender abordagens porprias da geografia.
A geografia humana pode ser entendida como uma forma de história, uma vez que seu foco analítico a apropriação, fixação e penetração do território, por meio da ocupação, transformação, reapropriação de valorização dos ambientes pelas comunidades humanas.
Sendo assim, a geografia humana concebe a história como “uma progressiva e reiterada apropriação e transformação do planeta, resultando numa cumulativa antropomorfização do espaço terrestre”. É neste aspecto que a formação econômico-social se insere como uma realidade temporal e espacial.
A formação de um território pode, portanto nos levar a entender a formação histórica de um país, ao mesmo tempo em que compreendemos suas formações sociais, “pois toda formação social é territorial, pois necessariamente se espacializa”
“Valorização do espaço e formatação territorial, dois níveis de abordagem de um mesmo processo. Tem-se, assim, dois planos de analise e reflexão, em cuja união se desenha o projeto de uma Geografia interpretativa, social e histórica