Muitos soldados recrutados para as forças armadas passam toda sua carreira militar sem passar por nenhum tipo de combate, mesmo que ocorra uma guerra, sendo o trabalho da maior parte das pessoas no exército não-combatente e pouco diferente de um trabalho civil regular, ainda que estejam sujeitos a um código de conduta bem mais rígido que os civis. Todas as forças armadas de tempos de paz, dos diversos países do mundo, compartilham de algumas características em comum, que são listadas a seguir: 1 – “Memória curta”: Após o fim da guerra, os veteranos combatentes mantém um senso do que deve ser feito; 2 – Medo de voar: geralmente, teme-se pelo uso de munições reais durante treinamentos, que apesar de tornarem o mesmo mais real, causam mais acidentes; 3 – Recrutas contra trabalhadores regulares: recrutamento é uma forma bastante eficiente de se ter um exército numeroso, pois pode-se pagar baixos salários sem ter que competir com salários do mercado de trabalho civil regular; 4 – Qualidade versus quantidade: o Contudo, quantidade e tamanho do exército são mais visíveis que poder de combate/fogo, pois mais tanques, armamentos e homens uniformizados podem ser vistos e contados, ao passo que treinamento é um processo caro, especialmente se este envolver o disparo de armas frequentemente. Há a ressalva, porém, de que economizar no treinamento, torna mais fácil haverem baixas em períodos de guerra propriamente dita; 5 – “Quem é o inimigo?”: sem uma guerra para arrumar argumentos para agregar contingente às forças armadas, soluções para o recrutamento devem ser encontradas em outro local. As pessoas ingressam no serviço militar por diversas razões, seja por patriotismo, pela aventura, pelo desejo de trabalhar no serviço público, carreirismo, dentre outros. Dentre aqueles que ingressam, há dois tipos diferentes: os “guerreiros” e os administradores. Estes guerreiros, passados os tempos de guerra, tendem a deixar o exército nos tempos de guerra e voltar ao “mundo real”. Os