geografia
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se reuniu com o presidente somali em Mogadíscio, em sua primeira visita em três anos à capital da Somália, um país destruido pela guerra.
Ban, acompanhado pelo presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, se reuniu com o chefe de Estado somali, Hassan Sheikh Mohamud, no aeroporto de Mogadíscio em meio a fortes medidas de segurança, informou a presidência no Twitter.
Os chefes da ONU e do BM não sairão do aeroporto que abriga a sede da força da União Africana na Somália (Amisom).
Os islamitas somalis shebab perderam todos os seus redutos no centro e sul do país ao longo dos últimos anos, mas multiplicaram as operações guerrilheiras, principalmente com atentados com carro-bomba contra alvos oficiais, como o palácio presidencial ou o parlamento.
Em agosto, uma delegação de embaixadores do Conselho de Segurança visitou a Somália e, em setembro, especialistas da ONU alertaram para a dramática situação humanitária vivida pelo país depois de duas décadas de guerra civil.
Segundo a Agência da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), 218.000 crianças menores de 5 anos sofrem com desnutrição e mais de um milhão de pessoas passam fome.
A ONU afirma carecer de meios financeiros para fazer frente a esta catástrofe, ao obter pouco mais de um terço dos 933 milhões de dólares de que necessita.
A Somália carece de autoridade central desde a queda do regime do presidente Siad Barre em 1991, o que mergulhou o país no caos, principalmente com a ação de milícias e grupos islamitas.
Situação no passado:
Desde 1990, não existe nenhum governo na Somália. O país está nas mãos dos senhores da guerra. Navios europeus e asiáticos tiraram proveito desta situação caótica e passaram a pescar ao longo da costa somali, sem qualquer licença ou respeito por regras elementares. Eles não observaram as quotas em vigor, em seus próprios países, para proteção de espécies e se utilizaram de técnicas de pesca