geografia de pandora
Nesta requintada produção, que em termos de bilheteria já ultrapassou o ex-campeão Titanic, o diretor retrata a tentativa desesperada de dominar Pandora, um dos satélites do Planeta Polifemo – curioso perceber a escolha dos nomes destas esferas cósmicas, não por acaso originários da ancestral mitologia grega -, com o objetivo de extrair de seu solo os recursos naturais esgotados na Terra.
Próspera companhia multinacional, a RDA financia a permanência de equipes militares e de cientistas nesta esfera alienígena, de olho justamente nestas riquezas minerais, as quais detêm o potencial de gerar lucros colossais. Sob o comando do Coronel Miles Quaritch (Stephen Lang, vivendo um vilão perfeito), fuzileiros navais se convertem em mercenários, lutando contra os humanóides que aí habitam, as tribos Na’vi.
Enquanto os humanos ambicionam o tesouro escondido nas florestas, os nativos se esforçam para manter a integridade de seu território, principalmente dos recantos sagrados, e a própria existência. Neste jogo estratégico, o ex-fuzileiro naval Jake Sully, representado por Sam Worthington, é uma peça fundamental.
Um mero soldado, ele se vê na iminência de substituir o irmão gêmeo, cientista morto recentemente, pouco antes de completar a experiência denominada Avatar. Como ambos têm o mesmo genoma, Jake é convidado para concluir este projeto, no qual um organismo geneticamente modificado, meio humano, meio humanóide, é produzido a partir do mapa genético do humano que lhe dá origem. Com este corpo é possível se relacionar com os nativos.
Confinado a uma