Belo Monte
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
Impacto Ambiental
PANDORA AMAZÔNICA
Os protestos contra a construção de Belo Monte contam com o apoio de James Cameron (Titanic e Avatar), que disse ter intenção de filmar um documentário sobre a usina.
AOS TRANCOS E BARRANCOS
Os dois lados de Belo Monte: o projeto da usina e os impactos ambientais na região
Impacto: sem floresta
Além da destruição da floresta associada à construção da usina, ecologistas temem que a ocupação desordenada das áreas do entorno de Belo Monte, incentivada pela chegada de migrantes e pela construção de vilas, intensifique ainda mais o desmatamento.
O projeto da usina: reservatórios
A hidrelétrica terá dois lagos: os reservatórios do Xingu e dos Canais. Com a construção da barragem principal, a calha do rio será alargada. A partir do bloqueio, as águas serão desviadas para um canal. Impactos: efeito inverso
A barragem do rio Xingu causará a inundação constante dos igarapés de Altamira - e não sazonal, como de costume. Com o bloqueio do rio, um trecho de 100 km terá a vazão reduzida e pode até secar.