Gentrificaçao
O termo gentrification - deriva de "gentry", que que por sua vez deriva do Francês arcaico "genterise" que significa "de origem gentil, nobre" -, entende-se também a reestruturação de espaços urbanos residenciais e de comércio independentes com novos empreendimentos prediais e de grande comércio, ou seja, causando a substituição de pequenas lojas e antigas residências. Nos últimos dez anos, este fenômeno tem por exemplo a mudança radical da natureza das lojas de Queen St. West em Toronto ou o enobrecimento de vários bairros antes populares de San Francisco.
Esses processos são criticados por alguns estudiosos do urbanismo e de planejamento urbano devido ao seu caráter excludente e privatizador[carece de fontes]. Outros estudiosos, como o sociólogo Richard Sennett da Universidade Harvard [3] , consideram demagógico o caráter das críticas, argumentando que problemas urbanos não se resolvem com benevolência para com as camadas mais pobres da população e, na sua opinião, só se resolvem com alternativas que reativem e recuperem a economia do local degradado.
A expressão da língua inglesa gentrification foi usada pela primeira vez pela socióloga britânica Ruth Glass, em 1964, ao analisar as transformações imobiliárias em determinados distritos londrinos. Entretanto, é no ensaio The new urban frontiers: gentrification and the revanchist city, do geógrafo britânico Neil Smith, que o processo é analisado em profundidade e