Genetica Mendeliana
Na genética como em toda a biologia se faz necessário a utilização de diversos conceitos, importantes para a compreensão de certos processos e fenômenos. Na genética mendeliana usamos conceitos importantes relacionados ao estado de determinada característica.
Seguem abaixo alguns termos utilizados:
Heterozigoto: é usado para designar os indivíduos que carregam um par de genes diferentes, por exemplo, um dominante e um recessivo (Aa).
Homozigoto: é usado para designar indivíduos de linhagens puras, que carregam um par de genes iguais dominantes ou recessivos (AA ou aa). Desta maneira, um indivíduo AA é dito homozigoto dominante; um indivíduo Aa, heterozigoto; e um indivíduo aa, homozigoto recessivo.
Outros dois conceitos muito comuns são o de genótipo e fenótipo.
Genótipo: é a constituição genética, ou a composição de genes de um organismo.
Fenótipo: significa literalmente "a forma que é mostrada". É o aspecto físico, exterior, de um caráter qualquer em estudo. Em geral é algo visível no organismo, mas por extensão mais moderna pode ser também uma característica bioquímica ou outra que não esteja visível no organismo íntegro, como padrões iso-enzimáticos, produtividade leiteira, resistência a seca, etc. No caso dos experimentos de Mendel os fenótipos era, para as sementes a cor e a textura (se lisas ou rugosas) e para a planta a cor da flor e a altura da haste.
O fenótipo é o resultado dos produtos dos genes que se expressam num ambiente.
Como vimos anteriormente, no caso da cor das ervilhas, se um indivíduo for Aa e outro for AA, isto quer dizer que temos dois genótipos (cada par de genes) diferentes, que expressam o mesmo fenótipo, a cor amarela, já que A domina sobre a, e, portanto, tanto Aa, como AA irão determinar a cor amarela. Muitas vezes utiliza-se o termo alelo para designar um gene. Assim o par de alelos (ou genes) AA determina a cor amarela e o par de alelos (ou genes) aa, a cor